Clik here to view.

País se destaca na produção de vinhos desde os anos 1980 – Foto: Tiago Queiroz/Estadão
AUCKLAND
A produção de vinhos na Nova Zelândia remonta a meados de 1820, mas foi apenas a partir da década de 1980 que começou a se destacar. Respeitados entre críticos, os rótulos locais são, em grande maioria, compostos por sauvignons blanc.
Mas não se descobre isso apenas sentando à mesa. As vinícolas oferecem degustação, possuem lojas e restaurantes, e são uma boa maneira de se familiarizar com os sabores do país. Bem perto de Auckland é possível embarcar, literalmente, numa viagem etílica. De ferryboat, leva-se 35 minutos entre o porto de Quay St. Fullers e Waiheke, conhecida como “a ilha do vinho” – a travessia custa NZ$ 35 ou R$ 69.
Em seus 92 quilômetros quadrados, Waiheke reúne condições perfeitas para a atividade vinícola. Seu território é parcialmente protegido dos ventos frios e úmidos, mantendo-o mais seco e quente em comparação a Auckland.
Além disso, as brisas marítimas tornam o clima mais ameno no verão, enquanto as correntes marítimas quentes impedem que a temperatura caia acentuadamente à noite.
Contrariando as estatísticas do país, contudo, Waiheke é particularmente feliz na produção de syrah e cabernet sauvignon, e seus vinhedos colecionam premiações internacionais.
Há dezenas de vinícolas espalhadas pela ilha. Nosso grupo visitou duas. A Stonyridge, além da visita, oferece pratos feitos com ingredientes naturais e vinhos harmonizados – reserve com um dia de antecedência. Já a Kennedy Point Vineyard conta também com hospedagem para quem não se contenta só com uma visitinha rápida. O pacote para dois, com duas noites de hospedagem, degustação de vinhos e azeites, custa desde NZ$ 598 (R$ 1.183).
Ao sul. Na Ilha Sul, a 15 minutos de Queenstown, o Amisfield Winery Bistro oferece tanto a experiência da degustação (NZ$ 8 ou R$ 16, cinco rótulos) como a de uma boa refeição harmonizada. Escolha o menu Confie no Chef (desde NZ$ 60 ou R$ 118,50 por pessoa), em que Jay Sherwood escolhe os ingredientes mais frescos do dia. Provei salmão, cordeiro na brasa, massas e sobremesas que satisfazem o mais exigente paladar. /A.L.